10 pontos turísticos de Lisboa que você precisa conhecer

 

A capital portuguesa é a cidade que mais recebe visitantes no país. Com seu clima agradável e ensolarado durante quase todo o ano, oferece aos viajantes deliciosa comida, atrações culturais e históricas e uma vibrante programação noturna, não faltam pontos turísticos de Lisboa que você deve conhecer.

Planeje a sua viagem para a terra do poeta Fernando Pessoa, onde poderá experimentar o autêntico pastel de Belém, aproveitar a magnífica vista do Castelo de São Jorge ou, ainda, se aventurar em um passeio pelo Elétrico 28, o charmoso bondinho amarelo que ronda a cidade.

Conheça os principais pontos turísticos da cidade e saiba como visitá-los!

Índice do artigo

  • Pontos turísticos mais visitados de Lisboa
    • 1. Torre de Belém
    • 2. Palácio Nacional da Ajuda
    • 3. Mosteiro dos Jerónimos
    • 4. Padrão dos Descobrimentos
    • 5. Fábrica dos Pastéis de Nata
    • 6. Praça do Comércio
    • 7. Rossio
    • 8. Castelo de São Jorge
    • 9. Convento do Carmo
    • 10. Panteão Nacional
  • Pontos turísticos de Lisboa menos comuns
  • Dicas e cuidados para visitar os pontos turísticos de Lisboa
  • Prepare sua viagem a Lisboa

Pontos turísticos mais visitados de Lisboa

Há diversos tipos de viagem. Alguns turistas preferem experiências históricas e culturais, outros preferem a natureza, ou até as compras. Há certos monumentos, no entanto, que não podem faltar quando se visita algum lugar em particular.

Em Lisboa, cidade com tantos lugares icônicos e imperdíveis, não é diferente. Seja do alto da Torre de Belém ou entre as antigas ruínas do Castelo de São Jorge, você vai se agradecer por ter incluído essas paradas durante a sua estadia na capital portuguesa. No mapa é possível observar a localização do que fazer em Lisboa e se programar para conhecê-los.

1. Torre de Belém

Quando pensamos em Portugal, ela logo nos vem à cabeça: a famosa Torre de Belém, que serviu de fortaleza para proteger a cidade de ataques durante o século XVI. A zona é bonita e o passeio, imperdível.

Breve história da Torre de Belém

Construída entre 1515 e 1521 na foz do rio Tejo para proteger a cidade e o Mosteiro dos Jerônimos de ataques, a Torre de Belém é parada obrigatória para quem está de passagem por Lisboa. O espaço já foi usado também como prisão, e suas celas subterrâneas eram inundadas.

É possível notar as influências mouras na arquitetura da torre, como janelas e varandas curvas, assim como os ricos ornamentos esculturais, típicos do estilo manuelino. O edifício foi declarado monumento nacional em 1910.

Como é visitar a Torre de Belém?

Apesar de não ser tão imponente, a construção pede a visita pela sua relevância histórica e cultural e pelos seus belos traços arquitetônicos. Vale a pena ainda subir ao último andar e apreciar a deslumbrante vista do rio Tejo, de onde os navegantes portugueses saíam rumo ao outro lado do oceano.

Quero visitar a Torre de Belém!

Os ingressos para visitar a Torre custam 6€, crianças até 11 anos não pagam entrada. Para evitar filas, é possível comprar o ingresso antecipadamente.

O horário de visita da Torre é de 10h às 17h30 durante o inverno (de outubro a maio), e das 10h às 18h30 no restante do ano. Mas planeje bem a visita, às segundas-feiras a Torre está fechada-

2. Palácio Nacional da Ajuda

Uma pérola escondida: o Palácio Nacional da Ajuda não é tão conhecido como as demais atrações listadas, mas merece a sua atenção. É ponto de parada obrigatório para amantes de história, já que preserva a antiga moradia da família real portuguesa tal qual era durante o século XIX.

Breve história do Palácio da Ajuda

Residência oficial da família real na segunda metade do século XIX, foi construído após o Grande Terremoto de Lisboa de 1755. Seu interior foi minuciosamente preservado, e desde 1968 abriga um vasto acervo de mobiliário, joalharia, têxteis, vidro e cerâmica.

Declarada Monumento Nacional em 1910, a construção é até hoje palco de importantes cerimônias oficiais da Presidência da República. Seu projeto arquitetônico é de 1795, elaborado por Manuel Caetano de Sousa, mas sofreu significativa alteração em 1802.

Como é visitar o Palácio da Ajuda?

A experiência é de imersão na moradia da família real portuguesa. Bem preservado, o espaço oferece uma viagem no tempo ao século XIX, o que faz do passeio empolgante para quem é fã de história.

Quero visitar o Palácio da Ajuda!

Você pode visitar o Palácio das 10h às 18h, mas é bom se programar, pois ele fica encerrado às quintas-feiras.

A visita custa 5€, mas também é possível visitar o Museu do Tesouro Nacional, que funciona no Palácio. Vale a pena comprar as entradas com antecedência e ela custa 10€.

3. Mosteiro dos Jerónimos

A fila de turistas do lado de fora não é à toa: o Mosteiro dos Jerónimos impressiona por sua deslumbrante arquitetura e cuidado com os entalhes. Além disso, ali estão enterradas algumas das mais importantes personalidades portuguesas, como Luís de Camões, Vasco da Gama e Fernando Pessoa.

Breve história do Mosteiro dos Jerónimos

Com as obras iniciadas em pleno Dia de Reis, a 6 de janeiro de 1501, o Mosteiro dos Jerónimos foi concebido para glorificar a conquista aos “novos mundos”. Dito e feito: além da belíssima construção, que guarda ricos detalhes em suas colunas, encontram-se ali os corpos de dois símbolos das viagens portuguesas: o navegador Vasco da Gama e o poeta Luís de Camões.

A construção é tão importante para Portugal que foi tornada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983. Hoje, é um dos principais pontos turísticos do país, e recebe visitantes de todas as partes do mundo.

Como é visitar o Mosteiro dos Jerónimos?

O Mosteiro é imponente e deslumbrante. Com entrada gratuita, da parte da igreja pode-se conferir os detalhes entalhados em cada coluna, assim como as sepulturas do poeta Luís Vaz de Camões e do navegador Vasco da Gama.

O interior do mosteiro, ou claustro, tem entrada paga, mas vale muito a visita. Ali, é possível conferir alguns espaços internos do monumento, como o antigo refeitório, e ainda outra sepultura, a do poeta Fernando Pessoa. Fique atento, pois ela é um tanto discreta e pode fugir aos olhos dos mais distraídos.

Quero visitar o Mosteiro dos Jerónimos!

Há um bilhete conjunto que, além de garantir a entrada no Mosteiro dos Jerónimos, proporciona também a visita ao Museu Nacional de Arqueologia, localizado ao lado e que possui, entre outros artigos abertos a exposição, a múmia mais antiga do mundo, datada de 8 mil anos atrás.

Minha dica é chegar cedo, já que esse é um dos pontos turísticos mais visitados de Lisboa, ou comprar o ingresso antecipadamente. O Mosteiro funciona das 10h às 17h30, no inverno (de outubro a abril), e das 10h às 18h30 no restante do ano. Assim como a Torre de Belém, ele fica fechado às segundas-feiras.

4. Padrão dos Descobrimentos

Particularmente curioso para nós, brasileiros, o Padrão dos Descobrimentos é uma homenagem àqueles que exploraram terras longínquas há alguns séculos. Esse episódio é muito marcante para a história de Portugal e é alvo de polêmicas até os dias de hoje.

Breve história do Padrão dos Descobrimentos

Como o próprio nome indica, o Padrão dos Descobrimentos foi concebido em homenagem às viagens dos portugueses em direção às diversas colônias. De autoria do arquiteto Cottinelli Telmo e do escultor Leopoldo de Almeida, foi erguido pela primeira vez em 1940, com materiais perecíveis, e depois em 1960, de forma permanente.

O interior da construção foi elaborado pelo arquiteto Fernando Ramalho, e ainda conta com um mirante, um auditório e uma sala de exposições. No exterior, há a escultura de diversas personalidades das viagens portuguesas, como Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral, e uma rosa dos ventos.

Como é visitar o Padrão dos Descobrimentos?

Na minha opinião, não é a obra mais imperdível da cidade, mas vale a pena conhecer se estiver por ali – até porque fica pertinho da Torre de Belém, do Mosteiro dos Jerónimos e da Fábrica de Pastéis de Nata. A região é linda, e se perder pelas margens do rio Tejo é um programa e tanto.

Quero visitar o Padrão dos Descobrimentos!

A visita ao Padrão dos Desobrimentos custa 6€ e ele funciona diariamente, das 10h às 18h (de outubro a fevereiro) e das 10h às 19h no restante do ano.

5. Fábrica dos Pastéis de Nata

Vai um pastel de nata quentinho por aí? Esse não é qualquer um, mas o original Pastel de Belém. Com sua massa crocante e recheio cremoso, o doce é um dos símbolos da gastronomia portuguesa e faz parte da experiência de visitar o país.

Breve história da Fábrica dos Pastéis de Nata

A antiga tradição de fabricação de doces portugueses remonta aos mosteiros, e aqui não é diferente. Diz a história que os tradicionais pastéis de Belém eram produzidos no próprio Mosteiro dos Jerónimos, até que uma “revolução liberal”, ocorrida em 1820, encerra todos os conventos e mosteiros do país.

Para sobreviver a esse ataque, uma pequena loja, bem ao lado da construção, passa a vender os deliciosos doces de ovos, que, apesar de distantes do centro de Lisboa, logo tornam-se trajeto de diversos viajantes.

Até hoje, os pastéis de nata produzidos nessa loja são os únicos que podem ser denominados como os tradicionais “pastéis de Belém”. Não confunda, ou você certamente será corrigido por algum português!

Como é visitar a Fábrica dos Pastéis de Nata?

A comprida fila que beira a porta da Fábrica de Pastéis de Nata pode assustar, mas respire fundo! O espaço é muito maior por dentro do que aparenta, e a espera não costuma passar dos dez minutos.

Se mesmo assim você não quiser esperar, há ainda um balcão de atendimento para quem não pretende consumir no local. Ali, são oferecidos os pastéis de nata com os típicos saquinhos de açúcar de confeiteiro e de canela em pó para completar a experiência gastronômica.

Quero visitar a Fábrica dos Pastéis de Nata!

Localizada bem próximo ao Mosteiro do Jerónimos, a Fábrica funciona diariamente das 8h às 21h. Os pastéis custam 1,20 € em 2022.

6. Praça do Comércio

Ponto de chegada de chefes de estado e importantes personalidades, a Praça do Comércio ganha a nossa atenção pela sua dimensão e beleza, além da possibilidade de admirar o rio Tejo que se estende ao lado dela.

Breve história da Praça do Comércio

Antigo Terreiro do Paço, a Praça do Comércio encontra-se bem às margens do rio Tejo, e tinha o papel de receber reis e chefes de Estado que visitavam Portugal de barco, o que a torna uma das mais importantes praças da cidade.

Em seu centro, a praça concentra a estátua do rei D. José I e, atrás dela, o Arco da Rua Augusta, que dá acesso à importante rua lisboeta. Vale a pena demorar-se ali e reparar nos detalhes que tornam ambas as esculturas únicas.

Como é visitar a Praça do Comércio?

Cartão postal de Lisboa, a Praça do Comércio é majestosa e icônica pela experiência que proporciona aos turistas. De um lado, o Cais das Colunas permite que os visitantes admirem a vista e até molhem os pés nas águas no rio Tejo; de outro, o Arco da Rua Augusta dá acesso à região da Baixa, centro comercial e turístico lisboeta.

De vez em quando, é possível avistar por ali apresentações de dança ou até uma frondosa árvore de Natal no período das festas de fim de ano. Certo é que você encontrará pessoas de diversas partes do mundo.

Quero visitar a Praça do Comércio!

Sabia que é possível subir no Arco da Rua Augusta? Pois é, esse é um dos passeios imperdíveis na região e custa 3€.

7. Rossio

São muitas as histórias que vivem no Rossio, praça que hoje é oficialmente denominada como D. Pedro IV, em homenagem ao nosso D. Pedro I. Vale explorar os cafés históricos e sentir a vibração daquele lugar que já foi palco da Inquisição e inaugurou a primeira calçada portuguesa.

Breve História do Rossio

Denominada oficialmente como Praça D. Pedro IV, o Rossio é um lugar repleto de história, já que existe há mais de seis séculos. Ela já foi palco de diversos eventos, de touradas a festivais, paradas militares e autos-de-fé, no tempo da Inquisição.

Uma estátua de 27,5 metros de D. Pedro IV, o D. Pedro I do Brasil, ocupa a região central do espaço. Nas duas laterais, é possível ver fontes construídas em 1889, que substituem os poços que estavam no local.

Vale a pena ainda reparar na calçada, primeira “calçada portuguesa” da história, com o famoso padrão que hoje cobre o solo de diversos locais pelo mundo, como o calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Como é visitar o Rossio?

Localizado no centro da cidade, o Rossio é parada obrigatória em Lisboa pela quantidade de estabelecimentos históricos que se pode ver por ali. O Café Nicola, por exemplo, era ponto de encontro de importantes escritores portugueses, sendo considerado a segunda casa do poeta Bocage.

Aliás, procure pelas placas com o título “Loja com História”: elas indicarão antigos estabelecimentos que valem a sua atenção.

Também vale reparar no Teatro Nacional D. Maria II, monumental cdedicada à filha de D. Pedro. À esquerda dele, está uma estação de trem que é considerada por alguns como uma das mais bonitas do mundo; à direita, é possível avistar a Ginjinha Espiñeira, fundada em 1840, e experimentar a típica bebida portuguesa.

À frente da Ginjinha Espiñeira encontra-se um memorial dedicado aos judeus mortos em 1506, num massacre que provocou a morte de milhares de pessoas. Mais à frente, avista-se a Igreja de São Domingos, uma construção do século XIII que sobreviveu ao Terremoto de 1755 e a um incêndio em 1954, e que até hoje possui seu interior queimado.

Quero visitar o Rossio!

Nada melhor do que conhecer a cidade caminhando. Na excursão Rossio, Chiado e Alfama você explora algumas das regiões mais conhecidas e icônicas da cidade. O passeio custa a partir de 18€ por pessoa.

8. Castelo de São Jorge

Se vai conhecer esse monumento histórico, esteja preparado para avistar a mais bela paisagem de Lisboa. Mas não só isso: como outros castelos em Portugal, as ruínas desta antiga fortaleza moura parecem cenário de filme e guardam uma história de mais de mil anos. Sem dúvidas o Castelo de São Jorge é um ponto turístico de Lisboa que não pode faltar no roteiro.

Breve história do Castelo de São Jorge

Um dos principais pontos turísticos de Lisboa, o Castelo de São Jorge é uma fortaleza com uma vasta história. Servia como zona residencial das elites romanas e muçulmanas que ocupavam a região, e mais tarde, como lar de reis, de nobres e do clero português.

O forte foi conquistado pelo primeiro rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, ainda no ano de 1.147, e sofreu diversas alterações durante o tempo. Hoje, reúne uma unidade museológica e um conjunto arqueológico aberto à visitação.

Como é visitar o Castelo de São Jorge?

Com uma das vistas mais bonitas da cidade, o Castelo de São Jorge é parada imperdível para quem visita Lisboa. Mas venha preparado: é uma subida e tanto, e mesmo os carros não sobem até a parte mais próxima da fortaleza. Coloque sapatos confortáveis, pois as pedras do solo são bastante desniveladas.

Ao sair do Castelo, vale ainda passear pelo bairro de Alfama, um dos mais tradicionais da cidade. Ele oferece a oportunidade de vivenciar as calçadas estreitas típicas da parte antiga da cidade, além de observar seus moradores e os bondinhos amarelos que atravessam as ruas.

Um caminho possível é seguir em direção aos miradouros Portas do Sol e Santa Luzia, que garantem belas vistas ao rio Tejo. Descendo mais um pouco, você encontra a Sé de Lisboa, a Igreja de Santo Antônio e a Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, já no Campo das Cebolas.

Para quem gosta de história, o bairro conta também com alguns pontos que valem a visita, como o Teatro Romano, com ruínas datadas do século I d.C, e o andar inferior da Casa dos Bicos, que é também um dos núcleos do Museu de Lisboa, e conta com um núcleo arqueológico com vestígios de uma muralha romana.

Além disso, diversas casas localizadas no bairro contêm ruínas da muralha do castelo em seu andar térreo, visíveis desde a rua. Algumas placas avisam os transeuntes, então vale ficar atento!

Quero visitar o Castelo de São Jorge!

A fila para visitar o Castelo pode também ser bastante longa, dependendo da época do ano e do dia de visita. Por isso, se possível, compre os ingressos antecipadamente com áudio guia, a entrada custa 23€.

É possível visitar o Castelo diariamente, ele fica aberto das 9h às 21h, sendo a última admissão 30 minutos antes do encerramento.

9. Convento do Carmo

O Convento do Carmo é prova de que há beleza nas ruínas. Os fãs de arqueologia vão se admirar com o que restou do espaço religioso, parcialmente destruído no Terremoto de 1755. Aproveite para conhecer o museu, com artigos curiosos, como monumentos funerários, azulejos e até múmias.

Breve história do Convento do Carmo

Construída em 1389, a igreja do Carmo era um espaço religioso emblemático para a cidade, rivalizando com a Sé de Lisboa, até o Terremoto de 1755, que provocou severos danos no edifício. O espaço teve um breve momento de reconstrução em 1756, que logo foi interrompido devido à extinção das Ordens Religiosas em Portugal, em 1834.

Hoje, as ruínas abrigam o Museu Arqueológico do Carmo, fundado em 1864. Reúne monumentos funerários, painéis de azulejo, pedras de armas e uma coleção de múmias pré-colombianas.

Como é visitar o Convento do Carmo?

Palco de eventos culturais como concertos e até apresentações de teatro, as ruínas do Convento do Carmo têm seu valor estético, especialmente quando iluminadas para esses espetáculos. A visita é complementada pela valiosa coleção, com destaque às múmias pré-colombianas.

Quem deseja conhecer o espaço pode aproveitar e subir o morro pelo Elevador de Santa Justa, conhecido também como Elevador do Carmo, já que dá acesso ao convento. É uma construção de 1901, projetada pelo engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, um dos aprendizes de Gustave Eiffel, que projetou a famosa torre francesa.

O convento fica próximo ainda do bairro do Chiado, onde está localizado o café A Brasileira e a famosa estátua de Fernando Pessoa, ou ainda a livraria Bertrand, a mais antiga em funcionamento no mundo.

Quero visitar o Convento do Carmo!

As visitas acontecem de segunda a sábado, das 10h às 18h (novembro a abril) e das 10h às 19h (maio a outubro). Os ingressos podem ser comprados no local e custa 5 € (adulto), 4 € (estudante), gratuito para crianças até 14 anos.

10. Panteão Nacional

Construção que originou o termo “obras de Santa Engrácia”, o Panteão Nacional é uma boa parada para quem está pelo bairro de São Vicente de Fora. A grandiosidade do lugar guarda uma bela surpresa em sua cobertura, com uma vista impressionante da cidade, por isso é um dos pontos turísticos de Lisboa a ser visitado.

Breve história do Panteão Nacional

As obras para a construção da Igreja de Santa Engrácia começaram durante o século XVI e se estenderam por cerca de 400 anos, sem nunca chegar ao fim. Foi apenas nos anos 1960 que o Estado Novo decidiu adaptar o espaço para o templo Panteão Nacional.

A expressão “obras de Santa Engrácia”, utilizada para algo que não irá acontecer ou algo que demorará muito para acontecer, inclusive, tem origem na história da construção desse edifício.

A demora foi tanta que uma lenda urbana surgiu sobre o espaço. Dizem que a construção da igreja foi amaldiçoada: Violante, filha de um homem importante, apaixonou-se por um cristão-novo, Simão. O relacionamento era proibido pela família da jovem, que decidiu trancá-la no Convento de Santa Clara, localizado ao lado da construção.

Em uma de suas visitas a Violante, Simão propôs que fugissem juntos, o que nunca aconteceu. No dia seguinte, o relicário de Santa Engrácia foi roubado, e Simão foi acusado de cometer tal crime. Por sua ascendência judaica, foi queimado na fogueira e, no leito de morte, lançou uma maldição ao espaço: “É tão certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem”.

Hoje, o espaço homenageia importantes figuras da história portuguesa, como Luís de Camões, Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral. Também estão localizados ali os túmulos de antigos presidentes da República, de escritores como Almeida Garrett e Sophia de Mello Breyner Andresen, de artistas como Amália Rodrigues e do futebolista Eusébio da Silva Ferreira.

Como é visitar o Panteão Nacional?

Além das homenagens e túmulos de figuras históricas, o Panteão é uma obra que vale a atenção. Minha dica é desfrutar da arquitetura e preparar-se para subir escadas, pois a cobertura guarda uma bela vista da Freguesia de São Vicente.

Quem está por ali pode aproveitar a viagem e, nas terças-feiras e sábados, conhecer a Feira da Ladra, no Campo de Santa Clara. Ela é a mais tradicional feira de objetos usados da cidade, cuja origem remonta ao século XIII.

Quero visitar o Panteão Nacional!

Um dica para visitar o Panteão é aproveitar a excursão de dia inteiro pela Cidade Velha, Cidade Nova e Belém, o passeio custa a partir de 70€ por pessoa.

Se pretende conhecer o Panteão sozinho, o horário de funcionamento é de terça a domingo, das 10h às 17h (outubro a março) e das 10h às 18h (abril a setembro). A entrada custa 4 €.

Pontos turísticos de Lisboa menos comuns

É difícil conhecer tudo o que a capital portuguesa tem a oferecer, afinal são muitos os pontos turísticos de Lisboa. Quem tiver mais tempo pela cidade, ou ainda em uma segunda visita, pode ainda visitar lugares menos óbvios, mas que são verdadeiras pérolas.

  • Oceanário, por exemplo, é um aquário de Lisboa com uma surpreendente exposição permanente de mais de 8 mil criaturas marinhas. É um bom lugar para levar as crianças, localizado no Parque das Nações, um dos bairros mais modernos da cidade;
  • Outro espaço pouco conhecido é o Museu da Marinha, com mais de 6 mil peças museológicas, que incluem réplicas de embarcações fluviais, armas, fardamentos e cartas marítimas. Uma parada imperdível para os amantes de aventuras;
  • Para quem gosta de cultura, a Fundação Calouste Gulbenkian possui um incrível acervo de peças artísticas de diversas partes do mundo, além de uma sala de concertos e um jardim perfeito para passar a tarde em um piquenique;
  • Já a Igreja e Mosteiro São Vicente de Fora localiza-se perto do Panteão Nacional, no bairro de São Vicente. A visita inclui um terraço com vista para a cidade, além do Panteão Real da família Bragança e de capelas de tirar o fôlego.

Dicas e cuidados para visitar os pontos turísticos de Lisboa

Lisboa é uma cidade encantadora, mas alguns cuidados podem tornar a sua experiência na capital ainda mais proveitosa. Se decidir visitá-la no verão, que ocorre entre junho e setembro prepare-se para o calor.

Traga roupas leves, mas que protejam do sol, já que Lisboa é uma das capitais europeias mais ensolaradas. À noite, as temperaturas costumam cair, então é sempre útil ter um casaco em mãos.

É verdade que boa parte da cidade é visitável a pé, já que as distâncias europeias são muito menores. Prepare-se para andar muito para visitar os principais pontos turísticos de Lisboa e, especialmente, enfrentar muitas subidas. Não à toa Lisboa é conhecida como “a cidade das sete colinas”. Escolha bem onde ficar em Lisboa para ter uma experiência incrível.

A calçada de pedras portuguesas também não ajuda, podendo ser bem escorregadia durante períodos chuvosos. Minha dica é: use sapatos confortáveis e que não escorreguem.

Além disso, não se esqueça de trazer comprovante de estudante, Cartão Cidadão ou outros documentos que possam garantir entradas com desconto nos pontos turísticos. Vale ainda lembrar que muitos deles são gratuitos aos domingos para residentes ou cidadãos. Uma rápida pesquisa pode ajudar a economizar um bom dinheiro!

Prepare sua viagem a Lisboa

Agora que você já conhece os principais pontos turísticos de Lisboa, lembre-se que o planejamento de uma viagem é uma etapa essencial para garantir uma estadia tranquila e aproveitar diferentes experiências em outro país.

É importante pesquisar quanto custa viajar para Lisboa, os melhores lugares para ficar, roteiro e transporte, por exemplo. Algumas ferramentas podem te ajudar e tornar esse processo mais fácil e prático, além de apresentar os melhores preços.

Get Your Guide, por exemplo, é uma ótima plataforma para planejar o seu roteiro. Além de oferecer passeios aos principais monumentos da cidade, ele ainda ajuda a encontrar, comparar preços, comprar ingressos antecipadamente e conseguir entradas sem fila a alguns monumentos.

Outra preocupação importante é o chip de celular, cada vez mais imprescindível em nossas vidas. É só sair do aeroporto que já estamos atrás de internet para chamar um carro, não é mesmo? Nesse sentido, o America Chip pode te ajudar. Ele funciona em toda a Europa com internet ilimitada e preços acessíveis.

Quanto ao seguro viagem, obrigatório em todos os países que, como Portugal, fazem parte do Tratado de Schengen, uma boa pedida é o Seguros Promo, comparador que traz as melhores opções de acordo com as sua necessidade. Lembre-se que a cobertura mínima para esses destinos é de 30 mil euros.

Animou para conhecer os pontos turísticos de Lisboa? Planeje sua viagem e explore a bela e ensolarada cidade!

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