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Saturno segura na mão direita uma foice, usando-a para se firmar. Ao mesmo tempo, com impressionante energia bestial, ele se inclina sobre um menino, em quem cravou os dentes para devorá-lo, enquanto a indefesa criança tentava se libertar, se contorcendo e gritando por socorro, e dirigi seu olhar angustiado para o observador.
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As estrelas do firmamento acima do velho cruel nos lembram que Saturno também é o nome dado, na antiguidade, ao sexto planeta do Sistema Solar que é visível a olho nu.
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No entanto, este é um arranjo estranho: ao lado do brilho principal de luz estão duas estrelas menores cuja presença não é muito clara. Sabe-se agora que Saturno está rodeado por um anel que só pode ser visto com um telescópio. Quando Galileo Galilei descobriu esse fenômeno em 1610, ele acreditava que o anel eram dois satélites posicionados em cada lado. Peter Paul Rubens talvez estivesse familiarizado com essa interpretação.
