Fotografia digitalmente colorida de Dona Teresa Cristina

Fotografia digitalmente colorida de Dona Teresa Cristina aos 54 anos, tirada em 1876 por Inslay Pacheco, um dos principais fotógrafos da família imperial brasileira. Dona Teresa compartilhava com D. Pedro II muito de seus interesses científicos e tecnológicos. A fotografia era um dos principais deles. Com sua difusão em meados do século XIX, essa forma de arte dinamizou a produção de retratos, que podiam ser replicados em várias cópias e distribuídas entre amigos e/ou conhecidos. Ao longo de sua vida, a imperatriz posou para as câmeras de muitos fotógrafos, tanto sozinha quanto ao lado de seu marido e filhas e deu várias dessas fotos para suas damas de companhia e parceiras em trabalhos de filantropia. O chamado Carte-de-visite (uma foto colada em papel rígido), patenteado em 1854 pelo fotógrafo francês André Adolphe Eugène Disdéri, por exemplo, se tornou bastante popular na época. Ele era trocado entre amigos, familiares e colecionadores. Assim, imagens em preto e branco do imperador, da imperatriz e das princesas podiam ser adquiridas e colocadas em álbuns montados especialmente para essa finalidade. Desse jeito, as famílias prestavam uma espécie de testemunho de lealdade à Coroa, semelhante ao período em que esses retratos eram pintados e não fotografados. Porém, antes as telas eram de difícil aquisição por parte dos extratos mais baixos da sociedade, devido aos altos custos das obras. A fotografia, por outro lado, facilitou o acesso das imagens pela maior parte da população.

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