‘Doge’ é vendido por US$ 4 milhões e torna-se o meme NFT mais caro da história

 

‘Doge’ é vendido por US$ 4 milhões e torna-se o meme NFT mais caro da história


Mascote da criptomoeda dogecoin e um dos memes mais populares da internet, o “Doge”, do cãozinho Shiba Inu, acaba de ser vendido. Nesta semana, a imagem foi leiloada por US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 20 milhões, em conversão direta) como token não fungível, tornando-se o meme NFT mais caro da história.

Comprado por cerca de 1.696,9 ethers, criptomoeda bastante utilizada na comercialização de NFTs, o Doge superou, com sobra, a venda do meme “Disaster Girl” — aquele com a foto de uma garotinha em frente a um incêndio —, que foi vendido em um leilão por aproximadamente US$ 473 mil (R$ 2,5 milhões).


Meme "Disaster Girl" vendido recentemente como NFT
“Doge” rouba o posto do meme NFT mais caro da história, que era ocupado pelo meme “Disaster Girl”. Foto: Twitter/Reprodução

“Estamos muito felizes em fazer parte deste marco na história da internet”, disse Don Caldwell, editor-chefe do portal Know Your Meme.

O “Doge”, que em 2019 foi premiado como o “meme da década”, foi colocado à venda pela própria dona da imagem, a professora japonesa Atsuko Sato. Em 2010, ela publicou a foto do cãozinho em seu blog, cujo intuito era conscientizar as pessoas sobre a existência das “fábricas de filhotes”.


Mal sabia ela que uma simples imagem viralizaria na internet e até se tornaria o mascote oficial da criptomoeda meme dogecoin. “Fiquei assustada com a ideia de que uma foto que postei casualmente em meu blog pudesse se espalhar pelo mundo”, publicou a professora em suas redes sociais.

De acordo com a NBC News, parte do montante arrecadado pela venda do NFT será doada a instituições de caridade.

Ilustração da criptomoeda meme dogecoin
Cãozinho serviu de inspiração para a criação da criptomoeda meme dogecoin. Foto: Igor Igorevich/Shutterstock

Entenda o que é NFT

A sigla NFT é derivada do termo non-fungible token (token não fungível, traduzido para o português). Ele funciona, desde 2017, como uma espécie de selo que certifica o ativo como original. E quando se fala em “ativo“, isso não se restringe a investimentos ou bens de colecionador. Envolve quadros, músicas, fotos digitais, desenhos, posts, memes e tudo o que se pode imaginar — seja palpável ou não.

A foto de seu artista favorito, por exemplo, pode ser facilmente encontrada no Google. Ou seja, qualquer um pode baixá-la e tê-la em seu computador ou smartphone.

No entanto, esse mesmo artista pode disponibilizar 100 fotos digitais com certificados NFT, o que torna esse poucos exemplares como únicos e originais. Enquanto outras pessoas poderão ter a mesma foto baixada do Google, o usuário que comprar o ativo poderá afirmar que a imagem adquirida é autêntica e única.

Não à toa, o avanço do NFT deve provocar uma verdadeira revolução no mercado nos próximos anos, embora tenha perdido o “fôlego” nos últimos meses. Seja com a venda de obras ou mesmo dos direitos autorais de determinado ativo — sim, a pessoa poderá tornar-se sócia e lucrar cada vez que a música tocar na rádio, por exemplo —, o token não fungível parece ser a nova forma de ganhar dinheiro e, ao mesmo tempo, valorizar o ativo em questão.

Fonte: Uol

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